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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sequestro (parte 2)


Nós passamos grande parte das nossas vidas ponderando escolhas, tentando ser racionais, mas momentos como esse fazem aflorar nossos instintos mais primitivos e todo esse turbilhão de tesão que me invadiu com essa pergunta fez brotar a minha essência mais cristalina. “Sim Senhor. Sou uma cadela e estou aqui para servi-lo. Eu fico”. “Boa menina. Sua safe é CARNAUBA. Nós não vamos machucar você, obedeça e confie, só estamos aqui porque você pediu, você quis, então agora apenas escute e obedeça. Ficaremos aqui por três dias e você nos servirá. Te alimentaremos, daremos banho e deixaremos você descansar. Outra coisa, estamos muito longe de qualquer lugar, então se você tentar fugir só nos dará aborrecimento. Além disso, estará fraca, pode se machucar e nos dará mais trabalho”.
Dentro do quarto havia uma banheira, fui liberada para o banho, mas deveria me apresentar na sala em 20 minutos. Minha roupa estava arrumada de forma harmoniosa ao lado da banheira e ainda havia um lírio em cima delas, um carinho pra mim. Durante o banho eu pensava em quão seria perigoso estar consciente. Caminhei até a cozinha, não havia ninguém lá, apenas um bilhete sobre a mesa: “alimente-se, seu pote está ao lado da mesa. Fique de quarto e coma.” Mesmo não tendo ninguém por perto eu obedeci. Quando acabei apenas me ajoelhei e coloquei as mãos sobre minhas coxas. Ouvi passos vindos por trás, mas não me virei. Meu coração parecia bater entre as pernas, senti brotar meu gozo e antes de qualquer reação uma venda cobriu meus olhos e minhas mãos foram amarradas para trás. Uma coleira posta no meu pescoço. Pela argola da guia fui levada não sei pra onde. “Como eu disse, cadela, serão três dias, um para cada um de nós. Hoje é minha vez. Você sairá daqui marcada se quiser. Você quer?”. Não sou muito fã de seguir roteiros SM, mas uma coisa que me deixa orgulhosa é poder apreciar minhas marcas que permanecem vários dias após a sessão.
Mãos desamarradas. Ainda vendada. Dessa vez, minhas mãos e meus pés foram amarrados. Eu era um X humano. Podia sentir os nós dos dedos acariciando meu rosto, descendo pelo pescoço. A movimentação na cama me dizia que Ele estava de pé nela, bem em cima de mim. Ouvi o som do zíper abrir. Minha respiração ofegava e eu me sentia molhar cada vez mais. “Que pena que você não pode me ver, cadelinha, se não veria como você me deixou excitado. Ele se abaixou e deitou sobre mim. O beijo que invadiu minha boca era forte, molhado, macio e generoso. Esse mesmo beijo desceu até meus seios e uma língua molhada acariciou o bico de um dos meus seios, enquanto uma mão forte apertava o outro. Não havia a menor possibilidade de estancar os gemidos. Uma forte mordida me tirou do eixo. Gritei. Quanto mais eu gritava, mais forte era a mordida. “Vai continuar gritando, vadia?” “não Senhor”. Minha resposta saiu em meio as lágrimas. As mordidas pararam, mas continuei a ser explorada por aquela boca e aquela mão. As unhas foram enterradas nas minhas coxas marcando um caminho vermelho. “Marcas cadela...presente pra você”. Gozei. Ele percebeu e passou a mão na mesma hora recolhendo o líquido que escorria. Melou bem a mão e passou na minha boca. “Me diga cadela, o gosto é bom?” Respondi que sim, mas só com a cabeça. Mais um beijo, mas dessa vez ele me penetrou forte, fazendo peso sobre meu ventre. Eu tinha acabado de gozar, mas gozei de novo. Ele parou e riu. “Se você fizer isso mais uma vez sem que eu mande, não terá mais sexo, entendeu?
Eu sabia que sentia prazer com a dor, mas desse jeito era demais. Não sabia até onde poderia ir, privada do meu maior prazer. Sou cadela eu gosto de gozar, masoca de carteirinha.
(continua...)

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