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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Chicotes

Meu corpo sente falta. Minha alma reclama. O pensamento não descansa. 
Ontem enquanto conversava com meu Senhor eu senti uma enorme vontade de ter minha carne ardida por eles novamente. Os chicotes.
Me lembro da sensação de segurar o chicote que me açoitaria. De sentir o cheiro, o material. As marcas que ficam em mim também ficam nele. Nos entendemos muito bem e sei que nossa relação se aprofundará ainda mais. A mão do Dono ainda guiará muitas vezes seus movimentos na minha direção.
Lhe devo, meu amigo, chicote, os calombos e lanhões que depois recebem os carinhos Dele. Obrigada.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Para as masocas de plantão

Ahhh meus roxos lindos!!! Adoro ver as marcas no meu corpo depois de uma sessão e dias depois dela, é uma forma de matar a saudade de alguém que amo e que me fez de quadro e pintou Sua aquarela. Mas são necessários alguns cuidados, por isso deixarei algumas dicas básicas, mas antes de mais nada é bom tirar suas dúvidas com um ginecologista e/ou dermatologista para explicações e dicas mais específicas.



1) Hematomas - Hirudoid + arnica (líquida)
2) Blood Play - Sulfato de Neomicina + Bacitracina
3) Escarificações - Skimatix Ultra - camadinha leve
4) Quado há  perda de pele, principalmente nos seios - Fibrase
5) Fisting -  Candicort ( é uma pomada ginecológica fungicida) 
6) Queimaduras - Nebacetin
OBS: IMPORTANTE - CONSULTE MÉDICOS, cada um tem um tipo de pele e reage de forma diferente!
Mas confesso que só passo alguma coisa quando preciso expor a parte do corpo que está marcada, fora isso fico babando nas minhas marcas e sofrendo quando vejo sumirem... 




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sobre você

Um amigo me perguntou porque pratico o SM. Argumentando se o que busco é agradar alguém ou assumir minha natureza. Me perguntou o que você sabe sobre você mesma?
Eu respondi que meu estilo de vida foi uma escolha quase que inconsciente, não vi o momento em que deixei de ser uma coisa para ser outra, na verdade não deixei de ser nada, sou o que sempre fui, hoje sou mais do que já pensei ser um dia, de fato, até porque quanto mais seus limites são testados mais acrescenta.
Mas de fato a pergunta dele ficou na minha cabeça, e ele foi além, você sabe o que quer pra sua vida?
Hoje eu respondo:
QUERO MEUS LIMITES TESTADOS
QUERO MEU CORPO NO LIMITE E MEUS SENTIMENTOS TAMBÉM
QUERO NÃO TER MEDO DE ARRISCAR
QUERO SENTIR O CHEIRO DO MEU CORPO MISTURADO AO DO MEU SENHOR
QUERO SER CAPAZ DE MERECER
QUERO SURPREENDER
QUERO SER FELIZ!!!!


sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Urso


Alma perdida

Toda esta noite o rouxinol chorou,

Gemeu, rezou, gritou perdidamente!

Alma de rouxinol, alma da gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!



Tu és, talvez, um sonho que passou,

Que se fundiu na Dor, suavemente...
Talvez sejas a alma, a alma doente
Dalguém que quis amar e nunca amou!



Toda a noite choraste... e eu chorei

Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!



Contaste tanta coisa à noite calma,

Que eu pensei que tu eras a minh'alma
Que chorasse perdida em tua voz!...

Florbela Espanca

Assim

"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."

Florbela Espanca






Alma

Chega-se a um ponto onde não apenas o corpo é dominado. E quando esse momento se solidifica, torna-se uma dominação de alma, de sentimentos.
Mas a alma se fere de forma diferente do corpo, ela não sara, a marca de um ferimento na alma é eterna. Uma alma despedaçada não se cola, não se junta, mas se recompõe, com outra forma, não é mais a mesma e nem poderia ser, um pedaço dela foi arrancado, sumiu, não se reestrutura, precisa de uma nova forma para (sobre) viver.
Essa nova alma leva um bom tempo para sair a rua, para ver a luz do novo dia. Ela é sua própria prisão, e está trancada por dentro.
Não posso me conter... Não posso fazer nada... Me sinto a mais impotente nesse momento.
Quando a alma se despedaça cada pedacinho desse é uma lembrança e quando me abaixo para catar vem na mente os momentos, aqueles que você não sabe se é bom ou ruim que fiquem com você.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Destruída

A primeira vez que a alegria se ausenta por tempo indeterminado na minha vida. Envelheci 50 anos. Morri por dentro. E quero morrer por fora também. Sei que você jamais lerá isso aqui, jamais saberá o quanto estou em pedaço, o quanto de devastação há em mim agora. Não, isso não é um exagero, não é uma reclamação, não é um apelo.
É o fim da minha esperança. É o desmoronar dos meus sonhos. É a desconstrução de quem fui um dia.
O que eu sou agora? O que vou fazer agora?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A espera

Não se sabe ao certo quanto tempo ela ficou ali. Engessada pelo tempo... Seus olhos já não brilhavam mais. Esteve a espera de algo que nunca lhe foi prometido, mas sempre esperado. Dentro do seu coração ela sabia que o dia chegaria.
No cair da noite, ela se preparou. Tomou um longo banho, deixou a espuma fazer seu trabalho por todas as partes do corpo. Se secou como se secasse a uma criatura cuja a pele não poderia ser violada nem pelo toque da toalha. Tentou acalmar o coração pensando em coisas leves, mas coração com as expectativas que contia esse não se acalma, se agita a cada passar de segundo. O perfume suave, porém marcante, foi borrifado na nuca e nos pulsos, talvez um ato involuntário, mas resignado de uma submissa. Locais específicos. Coleira e imobilizadores. O vestido... escolheu um que lhe caía bem, mas que fosse fácil de tirar, que não necessitasse de manual. Unhas bem pintadas. Pés e mãos. Cada detalhe escolhido e pensado para agradar. Uma sandália de pouco salto, mas que lhe dava elegância e postura.

Os seus pensamentos atravessavam caminhos inexploráveis em busca de um possível encontro com os pensamentos Dele, mas em vão. Era preciso muito mais do que querer para isso acontecer. Algo não ia bem no seu interior. Uma dúvida, uma incerteza plainavam como uma nuvem negra, mas era preciso ter fé, acreditar que tudo daria certo. Isso as vezes acontecia com ela, não acreditava que o que a esperava era merecedor.
Por ironia, esse era o único momento em que seu coração se aquietava.
Tudo pronto. Cabelo, roupas, unhas, corpo, sentimentos e alma.
Confere mais uma vez as coordenadas para chegar ao local combinado. Agora é só fazer tudo certo. Esperar Ele chegar.

Por que Ele não chega? Ele nunca se atrasa, sempre avisa quando acontece algum imprevisto. Tenta ligar pra saber o que houve e nada... O que resta é esperar...
Passam-se 2 horas. Ela não sabe o que fazer. E se sair e Ele chegar? É melhor esperar mais um pouco.
O dia começa nascer. A espera dá lugar a uma tristeza que não se mede. Mas ela não poderia sair dali, e se Ele chegasse??
A partir daquele instante ela resolveu que o esperaria, demorasse o tempo que fosse, sem comida, sem companhia, sem água. Ela estaria acompanhada apenas da sua esperança.
O lugar onde ela estava era um pouco descampado, perto de um rio, mas havia uma casa, era lá que estava e lá que decidira ficar. Nada nem ninguém por perto. 


Mas ela resistia bravamente. Ele aparecerá.
Dias. Semanas. Meses. Ninguém sabia de seu paradeiro. Aprendeu a se virar sozinha para tudo, até para suprir suas necessidades de submissão. A espera a acorrentou no tempo. As horas chicoteavam sua alma. Todos os dias ela O via entrar pela porta da sala, mas eram apenas seus desejos...


Após meses ela acreditava fielmente que Ele ainda chegaria. Em um de seus poucos momentos de lucidez ela vagava entre a imensa vontade de voltar para casa e o seu empenho de submissa, sua real condição enquanto mulher. Ela recordou de uma frase de Napoleão Bonaparte: "A vitória pertence ao mais persistente", e era nisso que ela se firmava todos os dias.
Não se sabe ao certo quanto tempo ela ficou ali. Engessada pelo tempo... Seus olhos já não brilhavam mais. Esteve a espera de algo que nunca lhe foi prometido, mas sempre esperado. Dentro do seu coração ela sabia que o dia chegaria... Sim, nada havia sido prometido, mas ela acreditou.


Ele sabia que ela O esperaria, mesmo que não ordenasse isso, mesmo que Ele próprio não quisesse isso. Mas de alguma forma se sentiu responsável pelo sumiço dela e pelo que conhecia daquela mulher sabia que aquela solidão se tornara sua prisão, seu castigo maior, nada poderia ser mais cruel.


Decide procurar por ela, não pela culpa que sentia, mas pela vontade desesperada de saber se realmente ela havia permanecido a Sua espera. 
Ao longe pode ver a sombra de um resto de mulher na varanda da casa. Maltrapilha e sem cor. Mas com um sorriso no canto do rosto. Era ali naquele cantinho da boca que ela ainda guardava a esperança, a lembrança, o cheiro, o gosto do homem que despertou nela o brilho, a vida real. Ela conseguia suspirar a cada memória.


Ele chega. Se aproxima. Ela senti o seu cheiro e chora, se sentindo traída por seus pensamentos. Acredita que agora, depois de tanto tempo, a loucura tomou conta de uma vez por todas de seu discernimento. 
Sente um abraço quente, sente o cheiro fresco do perfume. Ouve: "Por que fez isso? Por que sumir?"
"Soube desde o primeiro minuto em que me vi nos seus braços que nada mais me importaria um dia, por mais que eu vivesse minha vida profissional, sentimental e qualquer outra vida que eu tivesse, não havia sentido perder tempo e energia nessas vidas. A verdade era uma só: se eu não pudesse viver para o Senhor de forma plena, não poderia ser inteira. Dizer que me anularia pelo Senhor é uma não-verdade depois de tanto tempo de reflexão. Não vejo dessa forma. A partir do momento em que me descobri Sua, me anulei para todo o resto que não estivesse relacionado ao Senhor".


Como seria dali pra frente? Como não acolher aquela mulher que dedicou cada respiração a alguém que nem mesmo a queria a princípio? Nem em seus mais brilhantes sonhos poderia ter nas mãos a vida de alguém tão raro. Nem se vivesse 100 vidas encontraria de novo a serva mais devotada, aquela que se desfez, que se perdeu, que nasceu já em vida para uma vida que lhe tornaria eterna. O poder com o qual  aquela mulher lhe presenteou não se comparava com nada. 
Ali estava o equilíbrio perfeito. Leve, sincero, tranquilo e eterno.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uns aos outros

"Nós, humanos, estamos condenados a viver ligados uns aos outros . Enquanto uma única pessoa estiver sofrendo, ninguém será totalmente feliz. Nada no mundo nos é estranho, nem a dor, nem a alegria, pois o mundo continua a ser um lugar de sofrimento, mesmo quando o prazer existe - e não deixa de ser prazeroso mesmo quando há dor. Quanto mais vivenciamos o sofrimento, mais apreciamos a felicidade. Eis por que não devemos sufocar os sentimentos de nosso coração: não devemos nunca viver como estranhos uns para os outros!"


O Retorno do Jovem Príncipe 


Calada

Preciso aprender a me calar. Sabe aquela hora que o filtro do bom senso não funciona? Pois é, preciso calibrar esse filtro. 
Mas, como normalmente acontece, só percebo o momento de me calar depois que ele passa, e aí... aí já foi! 
Isso é mau? Na maioria das vezes sim porque o silêncio muitas vezes é mais interessante de se ouvir, é por isso que temos uma boca e dois ouvidos, para usarmos proporcionalmente.
Agora, nesse exato momento mesmo, eu não queria me calar, queria me aproximar e ver se está tudo bem, mas sei que preciso desse tempo, dessa distância, preciso que ele tenha espaço para sentir falta de mim ou não. 
Não resisti... falei... agora já era mais uma vez...
Sou meu pior inimigo, minha punidora mais cruel, o algoz do meu próprio destino. Mas a esperança não morre, por mais que eu tente mata-la todos os dias.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu

Curvas, texturas, maciez... leveza onde a maioria enxerga excesso.
Um corpo a serviço do prazer e com possibilidades, carência e desejos...
Antes daqui, algo faltava, não satisfazia, não vibrava por toda a carne, era quase inútil...
Agora aqui, a peça se encaixa no contexto, o arrepio é completo, a dor rima com prazer e aquilo que antes se entendia como absurdo e anormal, me parecem gratificantes e sensacionais.
O abuso, o radical, o sensorial ganham contornos de vida, de existência.  



Burlesco

Desde quando eu assisti a uma reportagem na televisão sobre Burlesco fiquei me imaginando como uma daquelas mocinhas que se divertem e divertem outras pessoas com essa traducional atividade! Acredito que isso se deve ao fato de curtir isso de exibicionismo... 
Vamos as explicações do que é o mundo burlesco:

A apresentação burlesca ou a arte do burlesco se refere a um tipo de apresentação teatral que consiste em uma paródia ou sátira (que muitas vezes implica uma apresentação de striptease). Alguns autores definem o teatro burlesco como descendente direto da Commedia dell'arte, "farsa" ou "burla" para uma paródia ou comédia de costumes aparece aproximadamente ao mesmo tempo em que surge a primeira aparição da Commedia dell'arte. Burlesco faz parte da categoria estética grotesca, sendo uma representação teatral ou dança. Representação de caráter exagerado, parodiando temas dramáticos com alto teor farsesco, esta forma cômica trata de personagens extravagantes e bufonas. Autores que discorrem sobre o grotesco, citam o burlesco como variante ligada a encenação. Procurar Mickhail Bakhtin, Wolfang Kayser, Muniz Sodré, Raquel Paiva, Patrice Pavis.
O Burlesco é uma arte performativa que remonta a 1600 e que pode misturar vários tipos de disciplinas (teatro, circo, ballet, pantomina, entre outros) . É um descendente da Commedia dell'arte, tendo por isso uma grande componente de comicidade. O renascimento do Burlesco na década de 80, com performers como a Dita Von Teese a trazerem o Burlesco para um circuito mais mainstream (o que não tinha acontecido até então), adicionam ainda mais variedade à disciplina, gerando um movimento - Neo Burlesque, com números muito mais risqué, como os da performer Empress Stah. Passamos agora por um momento único na história do Burlesco, com o nascimento do Boylesque - performers masculinos de Burlesco.
Ao contrário do que se pode pensar, o Burlesco não se trata de um grupo de strippers que se apresentam num palco, muito pelo contrário.
O Burlesco é um directo descendente da chamada Commedia dell'arte, uma forma de teatro de improviso que se realizava em Itália, muito popular entre os séculos XV e XVII. Eram pequenas companhias compostas no máximo por 10 elementos que viviam das contribuíções populares aquando das suas performances ao ar livre.Versavam temas convencionais da época como o ciúme, o adultério, os afectos e mesmo alguns peças de comédias romanas e gregas perdidas no tempo. Muitas dessas peças romanas e gregas tinham personagens que satirizavam escandalos locais, eventos da altura, gostos regionais, piadas variadas de caríz cultural, etc.. Ainda hoje conseguimos identificar muitas dessas personagens que se foram afirmando na Commedia dell'arte, como o Arlequim, a Columbina, o Brighella, entre outros.
(...)Sendo Commedia dell'arte uma das fontes principais de muitas das artes perfomativas modernas ( ballet, marionetas, stand-up comedy, sátira, pantomina, strip-tease, dança erótica, entre muitas outras) naturalmente ela acabou por ter expressão num país recente como os Estados Unidos da América.
O Burlesco surge assim no século XIX nos chamados Music Hall dos EUA e do Canadá, sendo estes espaços um conceito inglês, onde em resultado da urbanização e da industrialização, se criou uma especie de teatro britânico de entretenimento popular composto essencialmente por música, comédia e performances especiais (muitas vindas do circo, como trapesistas, ventríloquos, comedores de fogo, marionetistas, entre muitos outros). Esses espaços surgiam como contraposição à ‘ordem dos teatros tradicionais’, sendo que nos ‘Music Hall’ se podia consumir alcool, estar em pé, sentarem-se em mesas, muito mais próximo da cultura popular da época e consequentemente menos elitista.
Estes espaços foram muito populares entre 1850 e 1960 em Inglaterra, E.U.A. e Canadá. Após a IIª Guerra Mundial entram em declínio com a afirmação da televisão nas práticas culturais e com uma nova linguagem musical radicalmente diferente que surgia e encontra outros espaços para se afirmar: o rock’n’roll. No entanto, deixou um legado muito relevante na produção artística, desde a música ao teatro, sendo que o seu apogeu é considerado no período entre as duas Grande Guerras.
Ao Burlesco (que era essencialmente composto pela sátira, performances e espectáculo de adultos), nos E.U.A. e Canadá, junta-se uma linguagem especifica, mas mais alargada, o Vaudeville (termo que foi adulterado do francês, “voix de ville”, a voz da cidade), que era uma forma de arte que se afirmou essencialmente desde o inicio de 1800 até 1930 e foi buscar as suas origens aos espectáculos que se reealizavam nos saloons, freak shows e nos chamados Dime Museums (instituições criadas para o entretenimento e educação moral das classes pobres norte-americanas), bem como à literatura burlesca. O Vaudeville foi um das formas de arte mais populares nos E.U.A. nos fins do século XIX. Todos os dias nos já referidos Music Hall eram apresentados uma série de performances sem qualquer relação entre eles, desde músicos (clássicos e populares), dançarinas, comediantes, animais amestrados, mágicos, imitadores, acrobatas, pequenas peças de teatro e inclusivé a dada altura, pequenos filmes.
O Burlesco trata-se assim de uma rica forma de arte musical e cómica nos Estados Unidos da América que remonta aos anos de 1830/40 e que se foi redefinindo ao longo de décadas até essencialmente 1960. No seu inicio, no século XIX, o Burlesco teve um papel fundamental na mudança de costumes, principalmente na visão sexual da mulher. Pela primeira vez a mulher norte-americana podia mostrar o seu corpo, facto esse que iria marcar decisivamente toda a cultura popular associada ao género feminino, e posteriormente desenvolvida pelas chamadas Indústrias Culturais. Expressava igualmente o confronto entre a cultura aristocrata da época Victoriana e a nova cultura operária que surgia em massa.
Assim, no século XIX o termo burlesco era ainda usado para um conjunto de espectáculos cómicos, que pretendia satirizar o modo de vida das elites socio-económicas dos E.U.A. e da Inglaterra. O seu sucesso junto das classes mais desfavorecidas e da classe média em muito deve a essa linguagem de crítica social em forma de comédia. A história mostra claramento isso quando olhamos para os enormes sucessos no século XIX das peças de burlesco produzidas e protagonizadas por actores da época como William Mitchell, John Brougham e Laura Keene.O declínio do Vaudeville e do Burlesco inicia-se com a afirmação do cinema no inicio do século XX e com a utilização daqueles espaços populares usualmente utilizados por esses espectáculos, para a apresentação de películas cinematográficas. A competição com os preços baixos do cinema e o cariz claramente popular do mesmo deixavam pouca margem de manobra para uma expressão artística que se tinha afirmado no século anterior. A redução dos grandes circuitos que tinham sido construídos no século XIX para a apresentação destas novas expressões de arte popular contribuíram para uma lenta decadência dessas mesmas expressões artísticas. O seu fim acelarou-se no período pós IIª Guerra Mundial, com o surgimento da televisão, redefinindo por completo as práticas culturais dos ingleses, norte-americanos e canadianos.
O Vaudeville e o Burlesco acabaram por fazer a sua migração para outras plataformas de exposição pública, como a rádio e a televisão, sendo que muitos dos programas da televisão devem a este conceito o seu sucesso, como foi o caso nos E.U.A. do The Ed Sullivan Show.Hoje assiste-se a um revivalismo do Burlesco e do Vaudeville, que se iniciou nos anos 90 com alguns grupos interessados em renovar e revitalizar esta expressão de arte, essencialmente em Nova York e em Los Angels. Essas iniciativas nos anos 90 de rivivalismo permitiram inspirar toda uma nova geração de performers nos E.U.A. e no Canadá, constituindo-se hoje como uma verdadeira expressão de cultural popular, à semelhança da sua origem. Hoje o novo Burlesco é composto por muitas artes perfomantivas, inter-disciplinares, incluíndo desde o striptease (de uma forma muito mais sensual e menos sexual que no seu inicio), adereços vistosos, humor negro, cabaret, magia, entre muitas outras expressões de arte perfomativa.
Nova York, Los Angels e São Francisco são hoje das cidades que mais contributo estão a dar ao revivalismo deste conceito, sendo a primeira cidade aquela que mais contribuí para isso, com a sua vida nocturna e os seus equipamentos de entretenimento e culturais.É neste contexto que surgem novas propostas artísticas, espectáculos e festivais de Burlesco, como o Tease-O-Rama, New York Burlesque Festival, The Great Boston Burlesque Exposition, Lucent Dossier Vaudeville Cirque, Yard Dogs Road Show, Miss Exotic World Pageant, etc. Inclusivé, esta centenária linguagem artística que hoje se renova, encontra expressão mundial plataformas, como a utilização de todo o conceito do Burlesco no teledisco da banda norte-americana Panic! at The Disco, onde participaram os Lucent Dossier Vaudeville Cirque."

Fonte: Wikipedia







Eu não sou a mais bonita nem tenho o mais lindo sorriso.
Eu não me pareço com a Barbie e não tenho todos os ideais de beleza, eu sonho acordada e choro sem razão.
Eu uso perfume doce e prefiro cabelo solto.
Eu não saio de casa se não estiver me sentindo bem, eu tento ser diferente, mas acabo sendo completamente igual.
Eu vou bem em história e não entendo matemática. Eu já fui chamada de perfeita e descobri que perfeição cansa.
Eu já fui a melhor coisa na tarde de alguém, mas que não fez disso a melhor coisa para a minha tarde.
Eu posso ser muito querida, mas posso ser insuportável quando quero.
Eu já fui a garota dos sonhos de alguém. Já fiz juras de amor e já chorei por elas.
Eu conheço muitas pessoas, mas posso contar nos dedos quem realmente são os amigos de verdade.
Apesar de impulsiva e imediatista passei a entender que a resposta para muitas das minhas perguntas não é "sim" ou "não", mas talvez seja "espere".


Acessórios

Fiz uma devassa na minha mente a procura de tudo aquilo que consegui juntar e do que vou ter.
Aí, me veio uma listinha de acessórios gracinhas que quero!
Olha esse: 
Um plug lindo demais!!!!

Aí lembrei de uns que eu tinha visto que são praticamente jóias:
Um luxo também!!


Isso é lindo demais!! Vale a pena ou não?

Gosto... mas gosto com força!


Esse massageador é TUDOOOOOO DE BOM!! Sem contar essa manta a vácuo!

cordas vermelhas... acho que combinam comigo! =)


 Esses clamps... sonho com eles... ai ai...

Caroooo! Mas é lindo, né?

Meu próprio instrumento de tortura... 



Para achar a cadela no escuro!! Imagine o efeito dela!! QUEEEEEROOOOO


Postura e classe.... babo!


Kit útil!



Imobilização com estilo!


Olha issooooooo!! Dá vontade de tirar a roupa só de olhar um desses


Gosto de torturas nos seios... 


Parece um alien, mas essas bolinhas devem dar O efeito...


Bom, por enquanto é só, mas com certeza outros brinquedinhos surgirão na minha mente!