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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As suas mãos

Sempre que posso olho Suas mãos. Brancas, grandes, macias, fortes...
As mãos que aprendi a beijar e a descansar minha cabeça.
Que me acariciam com impulsivos tapas, que me furam, me invadem, me puxam, me arrancam pedaços.
Mãos que me sufocam e me elevam a um nível superior ao da felicidade.
Mãos onde depositei minha vida, onde confiei minha existência.
Será que as sentirei novamente a esquentar minha pele como um cobertor? 
Será que as sentirei mexendo nos meus cabelos enquanto adormeço?
Buscaria onde quer que estivesse a resposta para essas perguntas e louvaria aos céus se fossem positivas. Porém, não há respostas para elas, não há nada, apenas a lembrança de ter vivido os melhores momentos da minha vida.

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