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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Alma

Chega-se a um ponto onde não apenas o corpo é dominado. E quando esse momento se solidifica, torna-se uma dominação de alma, de sentimentos.
Mas a alma se fere de forma diferente do corpo, ela não sara, a marca de um ferimento na alma é eterna. Uma alma despedaçada não se cola, não se junta, mas se recompõe, com outra forma, não é mais a mesma e nem poderia ser, um pedaço dela foi arrancado, sumiu, não se reestrutura, precisa de uma nova forma para (sobre) viver.
Essa nova alma leva um bom tempo para sair a rua, para ver a luz do novo dia. Ela é sua própria prisão, e está trancada por dentro.
Não posso me conter... Não posso fazer nada... Me sinto a mais impotente nesse momento.
Quando a alma se despedaça cada pedacinho desse é uma lembrança e quando me abaixo para catar vem na mente os momentos, aqueles que você não sabe se é bom ou ruim que fiquem com você.

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