Translate

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A primeira vez



O domingo começou chuvoso, nublado, frio, mas minha roupa já estava escolhida. Um vestido jeans curto, uma calcinha de babados e uma sapatilha. Tudo devidamente organizado para a sessão tão esperada. O telefone tocou mais cedo do que o combinado, mas mantive a tranquilidade. Um banho bem cuidadoso, um perfume discreto... o coração já no estômago... ele estava me esperando no carro, e já havia me visto pela janela do apartamento.
Como toda estreia, aquele dia tinha que ser especial. Perfeito.
Desci pelo elevador mais tranquila do que esperava, mas pelo simples fato de que quem me aguardava me dava a total liberdade de ser quem eu sou realmente.Quando a porta do prédio se abriu a única coisa que passava pela minha cabeça era: respira e caminha...
Abri a porta do carro e já me sentei de maneira a deixar meu vestido bem curto, como ele havia pedido... Um tesão enorme percorreu meu corpo inteiro me deixando arrepiada e com vontade de ser a mais vadia da cidade.

Um pouco de conversa e logo aquela mão quente encontrou minhas pernas que automaticamente se abriram mais... os dedos encontraram o melado no meio delas e senti meu rosto esquentar... ali já estava a cadela, pronta pra ser dedilhada, explorada e usada.
Os carros que passavam ao lado talvez poderiam estar observando uma cena de luxúria as 8h da manhã... mas não seriam capazes de sentir o calor dentro do carro...

A voz do dominador é que comanda tudo. Suas ordens são capazes de anular qualquer pudor. Devidamente arreganhada, exposta eu me mantive por cima do viaduto... Puta, vadia, vagabunda... era eu!! As ordens não poderiam ser para outra...

A ordem seguinte foi: "abra a calça do seu macho e chupe, cadela"... quando para minha mais intensa surpresa abri e coloquei pra fora aquele pau delicioso, eis que aparece ela... a gotinha primeira na cabeça do pau... hummmmm não resisti e antes de engolir tudo passei o dedo na gotinha e passei na língua! Que delícia! Para meu deleite ela estava lá! Nada menos do que uma boa chupada para agradecer pela gotinha...

Durante o nosso caminho fui explorada por dedos e meu ouvido foi tão explorado quanto... os comandos, as palavras baixas me deixaram com vontade de me expor para o frentista que abastecia o carro... certamente ele viu alguma coisa... não quis esconder muito... me excita isso de me exibir, de me mostrar... ainda mais para alguém que nem sequer me tocará e quem está a meu lado sim... esse sim saberá como é minha temperatura por dentro!
Chegar ao local escolhido foi fácil, difícil era controlar a vontade... 
Roupa no chão... mãos explorando meu corpo... tudo o que eu precisava estava ali... meu dominador, cordas, velas, chicote, massageador... e um dia inteiro!
Tudo fazia som. Os nós da corda nova de sisal apertando minha pele, as gotas de cera se moldando na minha pele,  minhas lágrimas escorrendo pelo rosto... o marcador percorrendo cada pedaço do meu corpo, cada lugar desejado e escolhido...




Tudo tinha cheiro, gosto, cor... e força! A força certa que me fez suspirar, chorar, rir, gozar, servir...
Fui invadida, cheirada, beijada e chupada de uma maneira assombrosamente perfeita.
Retribui tão prontamente quanto dedicada!






Uma tarde inteira dedicada à luxúria sádica, essa era a promessa e foi cumprida. 
Desejo fervorosamente que se repita, que se renove, que se estenda, que vigore, que se eternize.
Mais do que um Dono, mais do que um algoz, tive a sorte de encontrar um amigo, singular.
Obrigada por me proporcionar a tarde cinzenta mais colorida de todas! Obrigada por confiar em mim e dedicar ao meu corpo todo o trabalho de sua mente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário