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domingo, 8 de abril de 2012

Soneto de fidelidade

De tudo ao meu amor serrei atento

Antes e com tal zelo e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vive-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure


Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa Lhe dizer do amor que tive
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Te amo muito, Dono!

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