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domingo, 10 de abril de 2011

Dois olhos negros


Queria ter coragem de saber o que me prende, o que me paralisa?
Serão dois olhos negros como os teus que me farão cruzar a divisa...
É como se eu fosse pra um Vietnã lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber quem é você? 
Dois olhos negros! 
Queria ter coragem de te falar, mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio, um pobre coração em chamas...
É como se eu fosse uma colegial diante da equação
O quadro, o giz, a curiosidade do aprendiz diante de você...
Dois olhos negros!
O ocultismo, o vampirismo, o voodoo, o ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú, os vários olhos da Medusa...
É como se estivéssemos ali durante os séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse ali, no fim do corredor...
Dois olhos negros!

Uma homenagem Aos Senhores que conseguem meu respeito, admiração, curiosidade e desejo apenas com os olhares...  

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